quinta-feira, abril 22, 2010
domingo, abril 18, 2010
Tanto Mar
Chico Buarque
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo pra mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Chico Buarque
Sei que estás em festa, pá
Fico contente
E enquanto estou ausente
Guarda um cravo pra mim
Eu queria estar na festa, pá
Com a tua gente
E colher pessoalmente
Uma flor do teu jardim
Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também que é preciso, pá
Navegar, navegar
Lá faz primavera, pá
Cá estou doente
Manda urgentemente
Algum cheirinho de alecrim
Maria Tereza
Portugal Ressuscitado
José Carlos Ary dos Santos
(Caxias, 26 de Abril de 1974)
Depois da fome, da guerra
da prisão e da tortura
vi abrir-se a minha terra
como um cravo de ternura.
Vi nas ruas da cidade
o coração do meu povo
gaivota da liberdade
voando num Tejo novo.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido
Vi nas bocas vi nos olhos
nos braços nas mãos acesas
cravos vermelhos aos molhos
rosas livres portuguesas.
Vi as portas da prisão
abertas de par em par
vi passar a procissão
do meu país a cantar.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido
Nunca mais nos curvaremos
às armas da repressão
somos a força que temos
a pulsar no coração.
Enquanto nos mantivermos
todos juntos lado a lado
somos a glória de sermos
Portugal ressuscitado.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.
Portugal Ressuscitado
José Carlos Ary dos Santos
(Caxias, 26 de Abril de 1974)
Depois da fome, da guerra
da prisão e da tortura
vi abrir-se a minha terra
como um cravo de ternura.
Vi nas ruas da cidade
o coração do meu povo
gaivota da liberdade
voando num Tejo novo.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido
Vi nas bocas vi nos olhos
nos braços nas mãos acesas
cravos vermelhos aos molhos
rosas livres portuguesas.
Vi as portas da prisão
abertas de par em par
vi passar a procissão
do meu país a cantar.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido
Nunca mais nos curvaremos
às armas da repressão
somos a força que temos
a pulsar no coração.
Enquanto nos mantivermos
todos juntos lado a lado
somos a glória de sermos
Portugal ressuscitado.
Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.
sábado, abril 10, 2010
segunda-feira, abril 05, 2010
23 de Março de 2010
6 de Abril - 18,30h - Galeria Vieira Portuense - Ajuda com Arte
Aidê Zorek, Alberto D'Assumpção, Ana Camilo, André Semban, Angelina Gomes , António Dulcídio, Arnaldo Macedo, Bem-Aventurado Jorge, Carmen Santaya, Carmen Sevillano Estremera, Cassio Mello, Constância Néry, César Barros Amorim (Mutes), Danielle Carcav, Felipe Alarcón Echenique, Fernando Pamplona, Francisco Urbano, Irene Gomis, Joana Gonçalves, José Gonçalves, José Projecto, Júlia Fernandes, Kim Molinero, Lena Gal, Luz Morais, Luís Rodrigues, Marco Batista, Marghy Compiegne, Maria da Glória, Maria Dulce Bernardes, Maria Tereza Braz, Marina Fátima, Marina Mourão, Mary Carmen Calviño, Miguel Angel Salido Serrano, NEIRO, Nelson Marques, Paula Navarro, Pedro Charters d’ Azevedo , Pedro S. Morillo, Pilar Feás, Porfírio Alves Pires, Renato Pereira, Ritta Bremer, Rosaura Serrano Sierra, Sabela Baña Roibás, Sara Garrote (Chuca), Soledad Fernández, Sónia Lapa, Tareixa Barrós, Teodoro Büest, Té Salvado, Yolanda Carbajales
6 de Abril - 18,30h - Galeria Vieira Portuense - Ajuda com Arte
Aidê Zorek, Alberto D'Assumpção, Ana Camilo, André Semban, Angelina Gomes , António Dulcídio, Arnaldo Macedo, Bem-Aventurado Jorge, Carmen Santaya, Carmen Sevillano Estremera, Cassio Mello, Constância Néry, César Barros Amorim (Mutes), Danielle Carcav, Felipe Alarcón Echenique, Fernando Pamplona, Francisco Urbano, Irene Gomis, Joana Gonçalves, José Gonçalves, José Projecto, Júlia Fernandes, Kim Molinero, Lena Gal, Luz Morais, Luís Rodrigues, Marco Batista, Marghy Compiegne, Maria da Glória, Maria Dulce Bernardes, Maria Tereza Braz, Marina Fátima, Marina Mourão, Mary Carmen Calviño, Miguel Angel Salido Serrano, NEIRO, Nelson Marques, Paula Navarro, Pedro Charters d’ Azevedo , Pedro S. Morillo, Pilar Feás, Porfírio Alves Pires, Renato Pereira, Ritta Bremer, Rosaura Serrano Sierra, Sabela Baña Roibás, Sara Garrote (Chuca), Soledad Fernández, Sónia Lapa, Tareixa Barrós, Teodoro Büest, Té Salvado, Yolanda Carbajales
sábado, abril 03, 2010
ANALISE ...as minhas telas
A POETISA DAS TELAS
(Christiano A. Fagundes Freitas)
Em termos gerais, pode-se afirmar que a arte naif ou arte primitiva moderna (como também é conhecida) é aquela produzida por artistas sem uma formação acadêmica na arte que executam. No entanto, importante ressaltar que tal fato não significa uma obra artística com qualidade inferior , e a produção artística de Maria Tereza Braz é a grande prova dessa minha afirmação.
Maria Tereza Braz é, inquestionavelmente, uma grande artista naif. A técnica utilizada por Maria Tereza Braz é algo que, por si só, já desperta a curiosidade daqueles que têm sensibilidade e digo-lhe mais, nobre leitor, até mesmo as pessoas mais insensíveis ficam emocionadas, em estado de encantamento diante de uma tela pintada por essa talentosa artista.
Maria Tereza é verdadeira poetisa das telas: em cada tela pintada por Maria Tereza, fica registrado um poema, com versos que falam de amor, que choram de saudade, que retratam a beleza da vida em todas as suas formas, pois sabe a artista ( e como sabe) que viver vai muito além do que os olhos permitem ver...
Se Amália Rodrigues é a rainha do fado, se Fernanda Montenegro é a diva do teatro brasileiro, Maria Tereza é, sem dúvida, a dama da pintura (naif) contemporânea de Portugal. E faço questão de citar uma artista brasileira nessa comparação, pois a obra de Maria Tereza atravessou o oceano, uma vez que a artista já conquistou prêmios importantes no Brasil, além de ter participado de diversos concursos de artes plásticas no Brasil, sempre chamando a atenção pela beleza, pela simplicidade de sua arte! E quem disse que o simples é fácil? Ledo engano de quem não sabe mesmo o que diz!
Se o artista naif, às vezes, “desafina” em sua arte é pelo fato de fazer dela uma extensão do seu viver, e a vida, com frequência, nos leva ao caminho da “desafinação”, mas o importante é isso: vislumbrar a poesia que os momentos de dor nos oferecem! E a arte de Maria Tereza Braz prova que é possível fazer nascer uma flor do solo alimentado por uma grande dor!
Campos dos Goytacazes - Rio de Janeiro. Brasil.
(Christiano A. Fagundes Freitas)
Em termos gerais, pode-se afirmar que a arte naif ou arte primitiva moderna (como também é conhecida) é aquela produzida por artistas sem uma formação acadêmica na arte que executam. No entanto, importante ressaltar que tal fato não significa uma obra artística com qualidade inferior , e a produção artística de Maria Tereza Braz é a grande prova dessa minha afirmação.
Maria Tereza Braz é, inquestionavelmente, uma grande artista naif. A técnica utilizada por Maria Tereza Braz é algo que, por si só, já desperta a curiosidade daqueles que têm sensibilidade e digo-lhe mais, nobre leitor, até mesmo as pessoas mais insensíveis ficam emocionadas, em estado de encantamento diante de uma tela pintada por essa talentosa artista.
Maria Tereza é verdadeira poetisa das telas: em cada tela pintada por Maria Tereza, fica registrado um poema, com versos que falam de amor, que choram de saudade, que retratam a beleza da vida em todas as suas formas, pois sabe a artista ( e como sabe) que viver vai muito além do que os olhos permitem ver...
Se Amália Rodrigues é a rainha do fado, se Fernanda Montenegro é a diva do teatro brasileiro, Maria Tereza é, sem dúvida, a dama da pintura (naif) contemporânea de Portugal. E faço questão de citar uma artista brasileira nessa comparação, pois a obra de Maria Tereza atravessou o oceano, uma vez que a artista já conquistou prêmios importantes no Brasil, além de ter participado de diversos concursos de artes plásticas no Brasil, sempre chamando a atenção pela beleza, pela simplicidade de sua arte! E quem disse que o simples é fácil? Ledo engano de quem não sabe mesmo o que diz!
Se o artista naif, às vezes, “desafina” em sua arte é pelo fato de fazer dela uma extensão do seu viver, e a vida, com frequência, nos leva ao caminho da “desafinação”, mas o importante é isso: vislumbrar a poesia que os momentos de dor nos oferecem! E a arte de Maria Tereza Braz prova que é possível fazer nascer uma flor do solo alimentado por uma grande dor!
Campos dos Goytacazes - Rio de Janeiro. Brasil.
Subscrever:
Mensagens (Atom)